Tecnologia bancaria

Tecnologia bancária: conheça as tendências para 2022

Tecnologia bancária: conheça as tendências para 2022

Por Victor Gabry

Tecnologia bancaria

O mercado financeiro e bancário é um dos setores mais inovadores da indústria. Com capital para investir em pesquisa e desenvolvimento e uma dependência constante de dados, esse mercado tem dado vida a alguns dos principais unicórnios do setor tech nos últimos anos. E como toda indústria, precisa se renovar.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) conduziu uma pesquisa entre as principais instituições bancárias do país, ouvindo analistas de tecnologia da informação, diretores, CEO’s e gerentes para entender quais as tendências para 2022.

Como eram os bancos antes da internet

Há um longo caminho entre os bancos da década de 1980 e as novas zonas de inovação tecnológica que se tornaram as instituições bancárias. Entretanto, vale destacar que não faz tanto tempo assim, filas eram percorridas com fichas de metal, saques só eram possíveis em horário comercial bancário (de 12-16) e o pagamento de contas tomava uma ida ao banco.

Cybersecurity: segurança cibernética para bancos

A segurança cibernética torna-se essencial com esquemas cada vez mais sofisticados de fraude. Se por um lado os bancos precisam de agilidade nos processos (notadamente o principal ponto indicado na pesquisa), por outro a segurança e idoneidade do acesso ao dinheiro ganha cada vez mais relevância. Esse investimento aumenta o interesse por soluções SaaS no mercado.

Aumento dos ataques cibernéticos

O ponto ganhou destaque sobretudo com ataques cibernéticos de ramsomware se tornando cada vez mais frequentes. Dois casos famosos, envolvendo as Lojas Renner e a Americanas S.A. ainda chamam atenção pelo impacto financeiro que causaram.

Cloud Computing bancário

A computação em nuvem é essencial em um mercado que precisa apresentar soluções inteligentes com cada vez maior grau de personalização. Os dados gigantescos, aliados ao Open Finance cada vez mais requisitado, vão garantir os dois principais pontos para aumento no valor agregado dos bancos: a agilidade e a personalização de produtos.

Tendência de migração de legado

Os bancos, entretanto, já são instituições com longos históricos armazenados de dados sobre seus clientes. Essas informações sempre foram usadas na tomada de decisões estratégicas e no desenvolvimento de produtos para perfis específicos de investidores. Logo, não surpreende que o principal foco hoje seja a migração de legado entre os campos internos da empresa e a nuvem.

Uma vez que esses dados estejam lá e possam ser cruzados com os novos e torrenciais volumes do Big Data, será possível extrair ainda mais informações a respeito de clientes.

Open Finance

O Open Finance também aparece em destaque como uma das tendências para 2022. Com respaldo na legislação brasileira, uma das primeiras soluções foi vista no Imposto de Renda de 2021, que veio integralizado com os dados da Bolsa de Valores. Pessoas que tinham feito operações na bolsa e optaram por trazer o Imposto de Renda pré-preenchido tiveram uma grata surpresa ao ter todos os rendimentos computados no documento.

O que é o Open Finance

O Open Finance é a dinâmica de compartilhamento aberto de informações entre bancos sobre clientes. Através dele, é como se o fluxo de informações relativos a saldos, transações, score de crédito e linhas em aberto se tornasse comum entre as instituições bancárias.

Como beneficia bancos e público

Ele permite uma avaliação melhor do score de crédito de uma pessoa, assim como fornece mais dados para os bancos avaliarem produtos específicos e perfis de consumo dos clientes.

Uso associado de IA’s

Com um grande volume de dados, o Open Finance precisará de um grau forte de automação para gerar as informações necessárias para bancos e instituições financeiras. À medida que os robôs se tornarem mais inteligentes com maiores volumes de dados, será possível desenvolver formas ainda melhores de solução.

Foco no atendimento ao cliente

O atendimento ao cliente nunca foi tão importante. Em todos os pontos da pesquisa da Febraban, o atendimento ao cliente aparece como a causa última da implantação das tecnologias. E entendendo que os profissionais de tecnologia são caros, os bancos começam a olhar com outros olhos para ferramentas de no-code e low-code como soluções para suas empresas.

Ferramentas de no-code e low-code

Como os nomes implicam, as ferramentas de no-code e low-code são soluções que permitem desenvolver softwares, interfaces ou programas inteiros sem o conhecimento de lógicas de programação. Sua vantagem é a baixa curva de aprendizado e integralização com outros sistemas prévios das empresas.

Com eles uma empresa pode fornecer mão-de-obra qualificada a um custo pré-existente e dar alguns passos na direção de soluções inteligentes aos clientes. Tudo isso para tornar o atendimento ao cliente melhor, a menores preços.

Top 5 tendências para 2022

Logo, é possível perceber que cinco pontos se destacam na pesquisa: Atendimento ao cliente, Cibersegurança de dados, uso de Inteligência artificial, Integração com o 5G para maior agilidade e Instalação de Cloud com legado. Seguir esses pontos é estar na vanguarda do mercado financeiro, com uma parcela de investidores e clientes que cresce ano após ano.

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