Segurança da informação é um assunto do cotidiano. A Era Digital, na qual estamos inseridos, também é conhecida por Era da Informação. Não à toa, pois nunca se produziu tamanho volume de informação por um curto espaço de tempo. Muitas dessas informações são de grande importância para pessoas e empresas. Outras, são sigilosas, íntimas e que não deveriam ser expostas.
Você, por exemplo, pode ter o aplicativo do banco, a conta de e-mail, entre outras gravadas em seu smartphone. Já uma empresa possui seus ativos, como usuários, hardwares, softwares e a própria informação. Para todos eles, é preciso ter noção das ameaças constantes e da necessidade de proteção. É sobre isso e muito mais que você vai conferir neste artigo.
O que é segurança da informação?
A segurança da informação é um conjunto de procedimentos para proteger informações. Tais informações (ou dados) podem estar armazenadas em meio eletrônico ou em meio físico, como documentos, relatórios, arquivos e planilhas. Da mesma maneira, podem ser informações pessoais de um indivíduo – como a senha do banco –, ou confidenciais de uma empresa.
Embora este seja o enfoque da segurança da informação, ela também revela outros aspectos de uma empresa:
Clientes: o vazamento de dados sigilosos de um cliente pode ser prejudicial não apenas ao empreendimento, mas também ao consumidor que foi vítima do vazamento.
Hardwares: a infraestrutura tecnológica da organização precisa estar bem resguardada. Afinal, é ela que oferece o suporte para armazenamento e processamento das informações. Entre eles, estão os computadores, mídias de armazenamento e servidores.
Softwares: os programas de computador, sistemas operacionais e aplicativos também precisam estar sob proteção. São eles que executam o acesso, armazenamento, processamento e leitura das informações.
Usuários: são os operadores humanos das máquinas, sejam funcionários, técnicos, administradores e demais pessoas inseridas na organização.
Quais são os pilares da segurança da informação?
Pilares da segurança da informação são aqueles pontos fundamentais para manter a informação segura. Três deles são comuns de serem apresentados como os pilares da segurança da informação: a chamada “tríade CIA” – Confidencialidade, Integridade e Disponibilidade. No entanto, outros dois elementos também fazem parte deste grupo: Autenticidade e Irretratabilidade. Confira mais sobre cada um deles.
Confidencialidade
Trata-se do papel de garantir que apenas as pessoas envolvidas em uma comunicação tenham acesso àquele conteúdo. Faz parte do princípio de privacidade, visando, entre outras coisas, proteger dados pessoais, financeiros e outras informações sigilosas.
É a partir desse pilar da segurança da informação que se incluem maneiras de proteger os dados, como controle de acesso, criptografia e fortalecimento de senhas.
Integridade
No caso da segurança da informação, a integridade é garantir que a informação permaneça preservada e legítima durante toda a sua existência. Ou seja, que nenhum dado seja alterado sem autorização.
Para assegurar a integridade, as empresas precisam executar mecanismos de controle e análise. Afinal, a integridade da informação está ameaçada por erros humanos, falhas de processo, ciberataques, entre outros.
Disponibilidade
A informação deve estar disponível para o usuário, sem interrupções. Os sistemas de armazenamento, processamento e controle de segurança necessitam estar em funcionamento regular.
É necessário evitar interrupções no serviço, ocasionados por falhas de software ou hardware, quedas de energia, atualizações constantes etc. Para alguns casos, como desastres naturais ou apagões, a interrupção é inevitável. Em outros, processos rápidos de manutenção e planos para gerenciamento de crises podem resolver o problema.
Autenticidade
Neste pilar, o destaque vai para a legitimidade do usuário. O indivíduo terá acesso à informação apenas com sua identidade confirmada. Os exemplos mais conhecidos são os logins e senhas, mas a biometria já possui espaço, principalmente em instituições bancárias.
Irretratabilidade
Este quinto pilar também é chamado de “não repúdio”. Ele tem como base o princípio de uma pessoa ou empresa não poder negar autoria de uma informação divulgada. Certificados digitais e assinaturas eletrônicas, importantes para legitimar ações e indivíduos, também dão a validação de autoria. Com isso, fica possível provar o que foi feito, quando e por quem foi realizado em um sistema.
Práticas para garantir a segurança da informação
O ambiente digital apresenta inúmeras possibilidades, permitindo um andamento dinâmico para as empresas. Porém, também possui seus riscos, dos quais a segurança da informação visa combater. Para isso, algumas práticas são recomendadas:
- Ative um firewall para evitar ações indevidas;
- Defina diretrizes para os colaboradores sobre como utilizar o sistema da empresa, registrando tudo em um documento;
- Elabore uma gestão de risco, com orientação adequada para evitar erros ou ações maliciosas;
- Faça cópias de segurança de dados (backup) regularmente;
- Tenha mais de um servidor ou equipamento de operações;
- Utilize o armazenamento em nuvem.
Controles de segurança da informação
Uma prática fundamental para a segurança da informação precisa de um capítulo exclusivo. Afinal, é vital contar com controles de segurança efetivos. Tais controles são divididos em duas categorias: lógicos e físicos.
Controles lógicos: são aqueles mecanismos digitais para a segurança da informação. Podemos citar a assinatura digital e certificação (para validação dos dados ou documentos); o controle de acesso (logins, cartões e biometria); e a criptografia (evita a leitura da informação por pessoas ou sistemas externos).
Controles físicos: são os mecanismos de segurança do local de trabalho, tais como alarmes, câmeras de segurança, detectores de incêndio, fechaduras, guardas e vigias.
Vantagens de investir na segurança da informação
Ter uma segurança da informação efetiva representa a proteção de ativos importantes para as empresas. Ainda assim, listamos outros 5 benefícios de investir neste setor:
- Descoberta e resposta antecipada para possíveis ameaças;
- Garantia da proteção de dados para colaboradores;
- Ganho de relevância como uma organização segura;
- Sigilo de informações importantes;
- Preservação de dados pessoais de clientes e parceiros.
LGDP e sua importância
Sancionada em 2018, a Lei Geral de Proteção de Dados reforçou a importância da segurança da informação, da transparência, privacidade e preservação dos dados pessoais em ambiente digital. Para o usuário, a LGPD garante uma proteção do uso abusivo de suas informações pessoais. Isso limita as organizações a obter somente os dados necessários para os serviços propostos, além de apagá-los quando não forem mais necessários.
Com isso, as empresas se viram em um cenário no qual o investimento em segurança da informação se tornou ainda mais necessário. Afinal, o não cumprimento das normas da LGPD pode ocasionar multa de até 2% do faturamento da organização no último ano (limitado a, no máximo, R$50 milhões). Sem contar em outros problemas que uma falha de segurança pode ocasionar na imagem de uma companhia.
Conclusão
Para qualquer negócio, é fundamental ter seus dados sob segurança. São neles que estão informações importantes sobre a empresa, clientes, parceiros e colaboradores. Da mesma maneira, o vazamento dessas informações podem ocasionar grandes problemas, tanto financeiro como na imagem da instituição. Assim, investir na segurança da informação se tornou uma exigência dos tempos atuais.
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